Sobre mim,
tudo que vivi:
este mundo frágil,
minha trilha, ilha
de medos e distâncias,
que hoje é linguagem e dejà vù....
Eduardo Borges
(23.03.2012)
sexta-feira, 30 de março de 2012
sexta-feira, 28 de outubro de 2011
A cidade vive
seus medos em
ruas escuras.
Homens divididos
Entre bueiros e
calcadas sujas
- inconsciente.
Vejo as cavernas
sobrepostas aos
ferros das prisões,
Disfarçadas pelo
branco dos quartos.
A cidade subverte
as pessoas, e os corações
Fogem dos redemoinhos
que engolem avenidas.
Eduardo Borges
Teresina, 14/10/2011
seus medos em
ruas escuras.
Homens divididos
Entre bueiros e
calcadas sujas
- inconsciente.
Vejo as cavernas
sobrepostas aos
ferros das prisões,
Disfarçadas pelo
branco dos quartos.
A cidade subverte
as pessoas, e os corações
Fogem dos redemoinhos
que engolem avenidas.
Eduardo Borges
Teresina, 14/10/2011
quinta-feira, 22 de setembro de 2011
No silêncio da noite
as coisas dormem.
Esperam o dia, o sol,
algo que, ao amanhecer,
as faça viver
nas dúzias de braços
que tropeçam em
corredores sonolentos
de mais um dia.
As coisas dormem e esperam
- basta um olhar atento -
ao relento dos tetos,
Empoeiradas de nada,
aparentemente paradas
em cima de algum lugar
à espera dos homens
que deixam passar o tempo
frivolamente.
eduardo borges
São Luis, 22.04.2011
sexta-feira, 19 de agosto de 2011
Pisando em linha reta
segunda-feira, 4 de julho de 2011
sexta-feira, 24 de junho de 2011
Papiro
segunda-feira, 13 de junho de 2011
De quando engordo
sexta-feira, 10 de junho de 2011
D N A
quinta-feira, 9 de junho de 2011
Solto-me no ar
Como um pássaro
Mas não como quem voa
Somente igual a quem se deixa voar
Deixar-se! Deixar-se sempre!
Já que as nuvens são mero acaso
Que paira e, sem terra à vista,
Não haverá rumo certo
Solto sou mais que eu vazio
Como pássaro morto
Ou chão que queima e engole
Todas as águas sem resistir
Eduardo Borges
Teresina, 12.05.2011
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