quinta-feira, 22 de setembro de 2011





No silêncio da noite
as coisas dormem.
Esperam o dia, o sol,
algo que, ao amanhecer,
as faça viver
nas dúzias de braços
que tropeçam em
corredores sonolentos
de mais um dia.
As coisas dormem e esperam
- basta um olhar atento -
ao relento dos tetos,
Empoeiradas de nada,
aparentemente paradas
em cima de algum lugar
à espera dos homens
que deixam passar o tempo
frivolamente.

eduardo borges
São Luis, 22.04.2011