sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Pisando em linha reta








Eu desconfio
E desconfiara
(já naquela época)
De tudo e de todos
Do mundo e dos tolos
Sábios com lupus
Dos homens que não sangram
Dos sonhos e da mente

Eu desconfio
Mesmo é de tudo
Que se diz
Coerente.

20.7.6
Eduardo Borges