Apresento-me como um observador. Um transformador de imagens, dores, memórias e de tudo que vê ou sente em palavras, "ditas ou malditas". A poesia é democrática. Porém, quem desafia o mundo com a caneta deve pôr-se à prova dos olhares.
Ser poeta é uma conquista que nasce do labor renitente. Procurei neste trabalho resumir 08 (oito) anos de produção do que digo ser poesia (1999-2007). É o resultado de uma seleção que contempla várias fases do que fui, em segundos, meses ou anos. Daí que posso explicar uma certa idiossincrasia no todo do livro,
um flutuar entre partes do meu mundo, criado em mim e que coloco a público. As outras contradições ou imperfeições devem ser remetidas à qualidade da própria obra. Espero profundamente dizer algo para o leitor. Que ao abrir este livro,
A senhora das culpas Atravessa o corredor taciturna. O muitos anos teceram cinzas Em seus olhos de mar turbulento.
Eduardo Borges Teresina, 07/02/2011
sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011
Vivo minhas horas sem pensar muito Algo automático move o tempo que rodeia Gosto de saber que pulso ainda que inconsciente O mais é floresta, guerras, revoltas e levantes da alma