quarta-feira, 8 de dezembro de 2010
segunda-feira, 8 de novembro de 2010
domingo, 26 de setembro de 2010
quinta-feira, 23 de setembro de 2010
FINAL
segunda-feira, 26 de julho de 2010
BRINDE "SUSSURROS" !
Ainda restaram algumas caixas de exemplares do livro SUSSURROS, encostadas nos cantos do meu apartamento. Provavelmente o mesmo acontecerá com minha outra/próxima publicação.
Assim, estou presenteando os primeiros 20 (vinte) leitores deste Blog que desejarem o trabalho com o envio de 01 (um) exemplar de SUSSURROS. É só manifestar o desejo de receber o livro usando a ferramenta comentar esta postagem. Depois o leitor deve enviar o endereço para onde o livro seguirá para o e-mail eduardojuma@hotmail.com
A lista de solicitação será seguida a risca, não sendo estipulado tempo mínimo para a entrega.
Valeu!
sexta-feira, 9 de julho de 2010
sábado, 8 de maio de 2010
quinta-feira, 15 de abril de 2010
quinta-feira, 25 de março de 2010
Não pertenço às tuas mãos
Nem mesmo ao teu esgoto
Tua saliva escura e ácida
Que há séculos desce para
Algum rio também antigo
Como tu, cidade suicida
Somos dois velhos emparedados
Sob os ventos do norte – o tempo
Não nos incomoda mais –
Esquecidos em nossa dependência
Um do outro, eu e a cidade velha,
Das velhas estórias libertárias e cruéis
Nossas faces negras de um sol distante
(Eduardo Borges - Barcelona)
segunda-feira, 15 de março de 2010
meu frio interior
sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010
A ânsia do vômito precede a liberdade.
Escolhi a solidão, a ambição revolucionária.
É a enseada dos medos que destrói a carne, e
Os dias são o espelho da máscara mortuária.
Nasci oposto a Gonçalves Dias, preso à mesma cidade:
O banzeiro, a lua distante, a rota portuária.
Eu resulto do nada que me revelou a ignóbil sanidade.
Foram eles, os poetas, os assassinos da ordem planetária.
Engulo a ânsia e o vômito, e acolho a falsa sobriedade.
Reservo às muitas culpas minha alma sectária:
O livro escondido, a preguiça inteira, a inerte veleidade.
Tudo mata, tortura e faz viver o espírito paria.
Há toda espuma de maré em minha eterna cumplicidade
Com a tormentosa dor negligente, vil e solitária.
Renasço na hipocrisia das horas turvas da estranha idade.
A angústia, meu tormento, ainda viva, ainda tonta, ainda libertária.
Teresina, 22/12/2009.
Eduardo Borges
quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010
sábado, 13 de fevereiro de 2010
Eu não fugi, como tu
(Para Creuza)
Minha mãe negra
Foi negra fujona.
Não foi daquelas “pai joão”.
Viveu em senzala
E foi amarrada ao tronco
Por dez anos - e era noite!
Minha mãe negra morreu
Fugindo das algemas.
Foi teimosa a negra,
Na cozinha da
Casa grande
Por 40 anos!
Minha mãe negra fujona
Foi para a floresta!
Capitão do mato pegou.
“Cadê mãe negra?” – perguntei.
Fugiu para nunca mais, minha mãe...
Eduardo Borges
14/8/08
Teresina
domingo, 7 de fevereiro de 2010
Meu quarto na rua das hortas que me guardava
Jamais seria Che Guevara
- sou homem de cárceres -
Mas andaria no rumo de suas
Trilhas bolivianas com meus trapos
Morreria no primeiro combate com certo orgulho
No mundo de hoje é difícil morrer com honra
Acabamos nossos dias sentados
Seguros pelas leis que nos seguram
E nos cegam - e nós paramos de pensar
Os revolucionários de hoje são mitos em cavernas
(Eduardo Borges)
sábado, 16 de janeiro de 2010
quinta-feira, 14 de janeiro de 2010
O HOJE, DEPOIS DE ONTEM
(para ti, helena)
Eu vi tuas mãos
meu encanto
eu te avistei tão perto
Branca como a
luz do dia
noite como a pele
que se eleva além
do inesperado
O inédito profundo
Campo minado
que o mar das culpas
não nos engula em
sua profundeza de monstros
A beleza de tuas mãos
meu encanto
tua pele em mim
verteu meus pontos cardeias
tudo em cores confusas
nós dois prateados
aqui entre mãos
e este vazio indesejado
Teresina, 17/12/2009
Eduardo borges
segunda-feira, 4 de janeiro de 2010
2010!
Esta é a minha primeira postagem no "ano novo". Escolhi um poema de um terceiro livro, ainda abstrato, para desconfiar das escolhas.
ANDANTE
Prefiro o acaso ao destino das bússolas
O desespero às infelizes certezas catatônicas
Um vento frio percorre os solitários pés das casas
A vida é um perdulário de promessas mórbidas
Teresina, 22/12/2009.
Eduardo Borges
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