Apresento-me como um observador. Um transformador de imagens, dores, memórias e de tudo que vê ou sente em palavras, "ditas ou malditas". A poesia é democrática. Porém, quem desafia o mundo com a caneta deve pôr-se à prova dos olhares.
Ser poeta é uma conquista que nasce do labor renitente. Procurei neste trabalho resumir 08 (oito) anos de produção do que digo ser poesia (1999-2007). É o resultado de uma seleção que contempla várias fases do que fui, em segundos, meses ou anos. Daí que posso explicar uma certa idiossincrasia no todo do livro,
um flutuar entre partes do meu mundo, criado em mim e que coloco a público. As outras contradições ou imperfeições devem ser remetidas à qualidade da própria obra. Espero profundamente dizer algo para o leitor. Que ao abrir este livro,
Aqui tudo é pedra, água e cimento “Aplico a relatividade como sobrevivência” A carne que passa ao lado, sua sapiência, É antes argamassa, ferro, em movimento.
2 comentários:
Bom, gostei do seu blog.
Obrigado, Jessica. É só o meu espaço, onde me escondo.
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